Correria https://correria.blogfolha.uol.com.br Mon, 19 Nov 2018 15:21:45 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 “Forevis Young” https://correria.blogfolha.uol.com.br/2017/12/11/forevis-young/ https://correria.blogfolha.uol.com.br/2017/12/11/forevis-young/#respond Mon, 11 Dec 2017 11:01:47 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://correria.blogfolha.uol.com.br/?p=35 Ninguém quer envelhecer, a luta pela eterna juventude é também eterna. As armas é que são constantemente renovadas. Botox, fibras de colágeno, elastina, hidratantes noturnos, cremes, cirurgias plásticas. O arsenal é gigante. E o objetivo é travar o processo mais inevitável que conhecemos. Vamos ficar mais velhos, a musculatura, mais flácida, não tem jeito.

Parecer mais jovem é um valor e tanto hoje em dia. Nada contra quem tenta parecer mais jovem, mas que tal trocar ou acrescentar um novo verbo nessa questão? Que tal mudar a frase, que tal “tentar se sentir mais jovem”? Há uma diferença entre parecer e se sentir. Parecer é para os outros. É a nossa imagem externa. Se sentir é nosso, é pessoal e intransferível. Quem faz atividade física regularmente, quem nada, corre, pedala, sabe do que estou falando. Quem consegue estabelecer uma boa rotina de treinos acaba evoluindo. Em um dia os 5 km de trotes saem penosos, doídos. Meses depois, o sujeito está completando sorrindo uma meia maratona. Que sensação é essa? Não é se sentir mais jovem?

É claro que a opinião dos outros conta. Precisamos de um referendo externo, o elogio geralmente faz bem. Nossa, que pele macia, que cabelo lindo, é tudo positivo. Mas a sensação de bem estar pode ser ainda mais poderosa. E aí não tem química que ajude, não tem um produto externo milagroso. É com a gente mesmo. Um, dois, um, dois… Treino, suor e recompensa. A recompensa pode até ser um elogio, “nossa, que tanquinho”, ou um “puxa, como você está em forma”. Bacana, elogios nunca são demais. Mas acordar e enxergar no espelho um sujeito mais bem disposto vale demais. Mesmo que a imagem do espelho não seja necessariamente de alguém mais jovem, mas simplesmente de alguém melhor.

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Correria sem fim https://correria.blogfolha.uol.com.br/2017/11/27/correria-sem-fim/ https://correria.blogfolha.uol.com.br/2017/11/27/correria-sem-fim/#respond Mon, 27 Nov 2017 18:09:40 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://correria.blogfolha.uol.com.br/?p=19 Corro desde criança. Já corri para perder peso, para jogar melhor futebol, para esquecer dos problemas, para encontrar amigos. Hoje corro para driblar o tempo. Para que o eu de hoje seja melhor do que o eu de ontem. Difícil. O tempo, implacável, rouba velocidade, diminui potência, nos deixa mais sujeito às lesões. Só não consegue sabotar o cérebro. É aí que equilibramos o jogo, que subvertemos a lógica. Mais velhos, ficamos até melhores do que quando mais jovens.

Correr é sensacional. Tão bom quanto falar sobre correr é ouvir, contar, compartilhar. Descobri isso em 2009 quando me pediram para fazer um blog na época do lançamento da Revista “Runner’s World” no Brasil. Eu era o diretor da revista impressa, mas era necessário também estar na plataforma digital. Contrariado, topei. E o então Blog Correria mudou minha vida. Escrevi centenas de posts, tive acesso à histórias que acabaram virando os livros “Operação Portuga”, “Correria” e “Vidas Corridas”.

Quando o editor Paulo Passos veio me sondar para um blog de corrida na Folha não tive a resistência de 2009. Lisonjeado, topei. Há muito o que ouvir, contar, compartilhar. As histórias de corrida seguem me perseguindo. Os muitos amigos do esporte vivem me dando sugestões, espero que os novos amigos também façam isso pelo @sxavierfilho no Twitter ou pelo sergioxavierfilho@gmail.com. Vamos falar de treinamentos, provas, novidades no esporte, tecnologias, tênis, lesões, pesquisas, curiosidades. Quando escolhi o jornalismo imaginava que me realizaria apenas relatando fatos. Ao começar a falar de corrida, descobri que podia ser ainda melhor. Nem conseguiria descrever a sensação de escrever algo e com isso poder inspirar alguém a começar a correr. Não é por outra razão que estamos aqui. E estamos juntos.

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